quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Top 10 filmes de 2008

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1º - Juno (Juno) 2007 (EUA/Canadá) Dirigido por Jason Reitman
2º - Sangue Negro (There will be blood) 2007 (EUA) Dirigido por Paul Thomas Anderson
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3º - Amar não tem preço (Hors de Prix) 2006 (FRA) Dirigido por Pierre Salvadori

4º - Onde os Fracos Não Têm Vez (No country for old men) 2007 (EUA) Dirigido por Ethan Coen e Joel Coen

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5º - Wall-E (WALL·E) 2008 (EUA) Dirigido por Andrew Stanton 6º - Homem de Ferro (Iron Man) 2008 (EUA) Dirigido por Jon Favreau
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7º - Batman – O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight) 2008 (EUA) Dirigido por Christopher Nolan
8º - [Rec] ([REC]) 2007 (ESP) Dirigido por Jaume Balagueró e Paco Plaza
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9º - Cloverfield - Monstro (Cloverfield) 2008 (EUA) Dirigido por Matt Reeves
10º - Sicko - $O$ Saúde (Sicko) 2007 (EUA) Dirigido por Michael Moore

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Desconstrução

Quero dizer que na vida há desenganos, desencontros, desilusões, muitos des-. Mas nenhum sobreleva-se à descoberta do ser, do seu quero dizer nosso ser, do seu modo de viver, do que você realmente quer, do que lhe agrada agora, seus sonhos pro futuro e o passado que você escolhe para aprimorar sua ocasião. Todos os -des, desamores, desaforos, desatinos, desprezos, são deslumbres de vertigem momentânea necessários na vida para o desenvolvimento do ser. O que seria de mim sem as desgraças, os desvarios, os desagradáveis desdéns? Ora, o destino pode não existir (não do modo como eu entendo), mas ele é muito bem elaborado. Há os descaminhos por um motivo, são precisos desarmamentos do ser que o conduzem a um desvio de conduta sempre (ou quase) evoluído em relação ao seu ethos anterior. Eu, se assim ousasse, poderia até dizer, são os -des que constroem o ethos, mas não de modo a distanciá-lo do nosso próprio ser original, se é que existe algo como o ser original, talvez sejamos sempre o nosso sujeito contemporâneo, talvez sejamos o que fazemos de nós mesmos, em síntese, o que quisermos ser.. daí o poder da vontade, do desejo e dos sonhos.. mas nada dessa conversa filosófica sobre ethos importa; e o que importa? [Os peitinhos da Engraçadinha?] Também, mas o que queria dizer era, se inda lembro: Importa que as desarmonias, os descalabros, as deslealdades, o desfortúnio e mesmo o que você porventura chamar de desvida não são mais que desembaraços da própria sabedoria da vida com fim ao encontro de você consigo mesmo, momento quando, acho eu, não haverá mais construção do ethos, só um sujeito descarado e, como muitos velhinhos que agora sabem quem são de verdade, desconstituidamente desavergonhado. Aiaiaiuiui.