Com esse negocio de conformação é que eu não posso, nem concordarei. Resistência até o fim aqui tu encontrarás. Não é só por admirar aqueles que ficaram mártiries, ou os militantes bem conceituados [para a esquerda, lógico] do passado, num é desejo de ficar pra história como ativista comunista. Procuras sempre intenção em tudo, han..? Ah..meu povo.. Nasci no Brasil pós-ditadura [“e no entretanto”, auge da corrupção], estamos na era dos interneta, na qual Deus se chama Google. Sou um quase-ninguém, nunca articulei um seqüestro de embaixador.. Nem sequer ajudei a denunciarem o PT pelos outdoors de natal aqui em Vca..nada. Minha militância restringe-se a umas duas passeatas e badernazinhas contra aumento da passagem de ônibus e contra a reforma universitária.. Uso meu nariz de palhaço de dois em dois anos nas eleições e só. Nosso MLB – Movimento para Libertação do Brasil – (em, Daniel?) ficou mais engavetado do que vai ficar o processo de cassação de Renan Calheiros.
Não há necessidade de ufanar-me com nada. Pra que ter pressa pra ser alguma coisa? Meu comunismo de antigamente já não é o mesmo. O Marx da universidade não é o mesmo Marx da escola. Alguns colegas meus, mesmo os de Direito, mesmo os de esquerda, já começam a me falar mal até de Ruy Barbosa. Por tanto, não sei de mais nada. Só sei que resisto. E de novo, quem pensa que o que há em mim é pretensão de querer ser um Fernando Gabeira, um Pedro Simon, um Jéferson Peres, está enganado, pai. Não nego que me espelho em muito nos caras.. Respeito e, como nacionalista, sou muito grato a eles. (Eles são a resposta imediata àqueles que dizem que só tem corrupto).
Inda assim, não deixo de afirmar que sou da resistência. Desde guri que brigo com o catequisador e fujo do seminário, desde criança que repito a minha mãe que não vou usar esse terninho pra aí pra encontro nenhum com aquela gente chata, desde pequeno que ofereço a palma da mão para o meu velho sem receio e sem culpa por saber que vou repetir a ação “faltosa” assim mesmo. Não são vocês mesmos que de vez em vez me chamam de o chato “do-contra”? Tudo bem..a alcunha não é importante. O caso é que a minha mania de resistência não foi construída do nada.. A maioria do mundo ta tão suja, tão fudida..que fica difícil acreditar que o todo-poderoso nos fez a imagem e semelhança. “E no entretanto..” e eu vou mudar o que com isso apenas me indignando? Mas, nego, eu não disse que eu ia mudar nada. [Pelo menos não eu só, com apenas um o máximo que dá pra fazer é um monólogo ou bater pueta] E afinal, há quanto tempo que Thomas More escreveu a Utopia? Hoje, a gente só lê isso pra se entreter com o clássico.. Mas se ao tempo que tu fala “Nunca adianta nada mesmo”.. Fico, pois, eu aqui, pelo menos na resistência.. E continuarei assim..pois vão sempre atacar por todos os lados, dirão mal da life style, e eu só direi “hakuna matata”, isto é, sem problemas..ou, como preferiu nossa querida Vv [digo nossa, porque a menina já virou se não questão de utilidade pública, utilidade de muitos..] “..com o traseiro no passado”, ao escolher a explicação de Pumba para o lema. Chamarão vagabundagem e picaretagem essa desculpa esdrúxula de viver à margem.. E eu, recorrerei ao direito que tenho sobre minha liberdade individual.. Usarão até a denominação insensível e aconselharão para que eu use de solidariedade, bom..para isso, usarei nada menos que a boa máxima depaula-renatólica: “Que se foda o resto, eu quero é o que é meu.”
Então é isso..ê lelê.. De nada adianta? Pois também não adianta.. Resistirei.. Resistiremos.
Poha..quase que eu num explicava porque eu mudei o título do brogzim kakaroto.. O que está aí em cima era só pa introduzir a explicação de agora, mas como não dá mais tempo.. Deixo pra outra oportunidade, mas antecipo um pouco e deixo a ressalva: Vós sabeis mais que ninguém que acho verdadeiríssima a afirmação de que toda generalização é burra. Por isso, ao lerem o título desta página, leiam: “Quase tudo, mas quase que muito quase mesmo, quase-quase tudo é conflito!”.. Este é meu singelo patrocínio e corroboração a esta máxima pronunciada por um professor da Uesb (do qual o nome ainda preciso investigar) numa das reuniões da Adusb em que estive presente, na qual tal professor fora até mesmo contrariado por sua afirmação por algum (a) mal-instruído, mas que nem por isso fica desprestigiado ao trazer-nos à reflexão algo desta amplitude, que desde então não tirei da cabeça, confirmando muito do que já sabia e me adicionando uma infinidade de possibilidades, o que não teve como ser de outro jeito, chegou-me a conclusão, que é ele, meus caros, sempre ele..viu pai, o conflito.. Que tá em tudo. [ou quase..]
{ Ah..sim.. Resisti, resisti.. e olha que ficou por tempo.. Mas acabei aderindo a antiga atualização que o Blogger fez no Html dos blogs [Deus Google é phoda]..aprendi então a usar os CSS direitinho e taí o novo layout, enjoy! Ah..claro.. Notaram algo diferente, não é verdade? Quase que não reconheciam o autor, foi assim? Pois então aproveito o ensejo para comunicar que voltei ao uso da tecla Shift.. Estou, oficialmente, abandonando [não totalmente] meu pernicioso hábito da grafia em letras minúsculas. Enjoy again! }
No mais, São João passou aí? Por aqui mandaram que me dessem pinga. E eu tomei. Entregue ao acaso. De resto: só a sobra. E as pessoas da sala de jantar? Nem conto..ficam prum próximo post. É isso. Quando tudo acalmar, celebraremos. Pois viva Caymmi! E viva a re-chegada do braço não armado da putaria nacional! Hasta.
*P.N.P.O.C.P.S.P.P.R.F.P (e Pra Não Perder O Costume Porque Se Perde Pra Recuperar Fica Phoda): vai uma fotinha..
